Às vezes as palavras parecem tolices.

Uma avalanche de desconcertos.

Uma tempestade de entrelinhas.

Gostaria de falar o que realmente quero e penso,

Mas, as convenções sociais me oprimem,

Inibem a verdade,

Repreendem a razão.

Expressar-se vira ingratidão.

E de outras formas tento comunicar sonhos…

Cansa o exercícios de ocultamentos,

De inexistência,

De vontades suprimidas.

Ter que se agitar à música capital, exaure.

Não quero possessões que me obriguem à dança das horas.

Preciso me enxergar demoradamente em horas vazias de mundo.

Para que me compreenda à luz do sol interior.

Para que me veja como sou.

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